segunda-feira, 30 de julho de 2012

Recordações de estudante






Os tempos da EICA (Escola Industrial e Comercial de Aveiro) de vez em quando vêm-me à memória, com professores, colegas e empregados todos à mistura. Histórias sem fim povoam o rol das minhas boas recordações de tempos que só deste modo voltam ao presente. Nesta foto há professores que me marcaram e outros que já nem consigo identificar. A idade, mais refinada com o decorrer dos anos, nem sempre é fiel e muito menos fácil. Contudo, admito que haja quem possa ajudar-me.


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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Grandes Veleiros no Porto de Aveiro



«No ano em que se comemoram os 75 anos do Museu Marítimo de Ílhavo, que se associa ao 75.º aniversário do Creoula, do Santa Maria Manuela e da Sagres, a Câmara Municipal de Ílhavo vai realizar, entre os dias 3 e 6 de agosto, o ÍLHAVO SEA FESTIVAL 2012, que integra um conjunto vasto de ações de índole cultural e desportiva e que conta com a presença de alguns dos mais belos Grandes Veleiros do Mundo.
Esta iniciativa, da responsabilidade da Câmara Municipal de Ílhavo, que conta com o apoio e a colaboração de diversas entidades, de entre as quais se destaca a APA – Administração do Porto de Aveiro, como Parceira Oficial, vai acolher no Terminal Norte do Porto de Aveiro, na Gafanha da Nazaré, Veleiros tão deslumbrantes como os nossos queridos Creoula, Santa Maria Manuela e Argus, bem como o Mir, o Alexander von Humboldt II, Dar Mlodziezy, o Johanna Lucretia, o Maybe, entre outros.




Ao participarem na “The Tall Ships Races 2012” da STI (Sail Traning International), escolheram este “Porto Amigo”, o Município de Ílhavo, como ponto de paragem entre Cádiz e La Coruña (Espanha), estando durante estes dias de portas abertas para receber todos os que os queiram visitar.»




Ver mais em CMI

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Quinta das Olaias, na Figueira da Foz



Passei há dias pela Quinta das Olaias, que nunca visitei. Pertence à Câmara da Figueira da Foz e, que eu saiba, é utilizada para eventos. Não estará, portanto, aberta ao público, para uma visita normal.
Não sei porquê, mas tenho um certo fascínio por residências que foram de personalidades famosas, em especial artistas. Daí que, de quando em vez, eu volte aos mesmos temas. É o caso.
Conta-se, por estas bandas, que o Conde de Monsaraz costumava receber o poeta, também famoso, João de Deus, o que escreveu a Cartilha Maternal, por onde muitos portugueses aprenderam as primeiras letras, sobretudo depois do livrinho ter sido adotado oficialmente para uso das escolas onde se aprendia a ler, escrever e contar. E refere-se então que o Conde de Monsaraz tinha por hábito fazer longas caminhadas, à volta desta quinta, com o "poeta das flores e das crianças", porventura conversando sobre poesia, política e ciências ocultas, nomeadamente, espiritismo. Não sei se é verdade ou não, mas alinho, nesta afirmação, com a sabedoria popular. Se me disserem que tal não passa da imaginação do povo, terei muito gosto em dar a mão à palmatória.

«António de Macedo Papança, foi o primeiro Conde de Monsaraz.
Natural de Reguengos de Monsaraz (18 de Julho de 1852 – completam-se amanhã 157 anos), faleceu em Lisboa a 17 de Julho de 1913.
Escritor e poeta, ficou ligado à Figueira da Foz pelo facto de ter contraído matrimónio nesta cidade com Amélia Augusta Fernandes Coelho Simões, filha do comerciante figueirense Joaquim António Simões, tendo residido na Quinta das Olaias, na Rua Fernandes Coelho, nesta cidade, que ficou conhecida exactamente por Quinta de Monsaraz, adquirida posteriormente pela Câmara Municipal da Figueira.»


Li aqui



Sobre a Quinta da Olaias, para ver o seu exterior e interior, clique aqui

terça-feira, 24 de julho de 2012

A Gafanha era um deserto de areias soltas





«[A Gafanha] Era um lençol desolador de areia branca, de dúzias de quilómetros quadrados, que os braços da laguna debruavam a norte, a leste e a poente, isolando do contacto da vida a solidão árida do deserto.
Lá dentro, longe das vistas, bailavam as dunas, ao capricho dos ventos, a dança infindável da mobilidade selvagem dos elementos em liberdade.
Brisas do mar e brisas da terra, ventos duráveis do norte em dias de estabilidade barométrica, e rajadas violentas de sudoeste a remoinharem no céu enfarruscado de noites tempestuosas, eram quem governava o perfil das areias movediças cavadas em sulcos e erguidas em dunas de ladeiras socalcadas a miudinho.
Era assim a Gafanha do tempo dos nossos bisavós: deserto enorme de areia solta, a bailar, ao capricho dos ventos, o cancan selvagem de uma liberdade sem limites.
Um dia, não longe ainda, um homem atravessou a fita isoladora da Ria e pôs pé na areia indomável. Não sabe a gente se o arrastava a coragem do aventureiro, se o desespero do foragido. De qualquer modo, ele fez no areal a sua cabana, à beira da água, e principiou a luta de gigantes do Gafanhão contra a areia.»

Joaquim Matias,
Arquivo do Distrito de Aveiro,
 vol IX,1943,  página 317

domingo, 22 de julho de 2012

Coleção do Museu de Ílhavo

«Viajar numa coleção de museu significa entrever as relações do museu com a comunidade e invocar o jogo de espelhos que os museus sempre estabelecem consigo próprios. A memória das coleções do Museu Marítimo de Ílhavo não foge à regra, antes a confirma de forma superlativa.

Dos vários “museus” que o MMI já foi ou procurou ser, são testemunho as inúmeras peças que compõem as suas coleções, objetos portadores de uma história injuntiva, na medida em que não falam apenas por si, mas exprimem representações culturais mais vastas e significantes.»

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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Pacheco Pereira disserta sobre Relvas



"Todo o Parecer é assim, vago e genérico, abstracto e pouco rigoroso, justificando tudo e nada. Podia ser resumido a duas ou três linhas: Relvas é um dos dirigentes em ascensão no PSD, é mação da nossa "obediência", detém um poder considerável em todos os mecanismos-chave da partidocracia, nomeações, facilitações, intermediação, influência, etc., o PSD é um partido do poder portanto é bom para a Lusófona, que é uma universidade privada, "estar de bem com o poder político", ter boas relações com este tipo de pessoas. Ponto. Bastava e era muito mais verdadeiro."

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quarta-feira, 18 de julho de 2012

A metafísica da experiência em Leonardo Coimbra

A presente obra corresponde ao texto das primeiras três partes da tese de doutoramento em Filosofia Portuguesa apresentada à Universidade Católica Portuguesa.
Procura evidenciar a teoria metafísica da Experiência de Leonardo Coimbra como forma filosófica de configurar o movimento saudoso da ação criadora, em que o regresso à Origem não significa a abstrata diluição dos seres no Absolutus (monismo panteísta), mas constitui a realidade concreta e social da relação fraterna das criaturas com o Criador (pluralismo teísta).
Através da correlação entre a razão e a experiência, no progresso dialético da memória consciente, que tem na Razão mistérica o seu corolário, apresentaremos a solução criacionista para a ancestral questão metafísica acerca da relação entre a Unidade essencial da Origem e a pluralidade existencial das criaturas. A Razão mistérica introduz-nos na visão ginástica do Mistério da Origem, que afirma os seres na dependência do Ser infinito e assegura a Presença da eternidade da Graça no tempo da condição existencial, cujo Fim é a vitória sobre o mal e sobre a morte, na dinâmica incomensurável da redenção integral.  

 
Autor: Samuel Dimas
Páginas: 522
Preço: 39,90 €
Editora: Universidade Católica Editora

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Meninas na Praia da Barra

Foto de meninas na Praia da Barra em 1958. Não imagino a estação do ano. Talvez nos  princípios  do Verão. Estariam  de passagem? Sei que er...