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O mundo precisa de valores espirituais

O poeta e ex-candidato à Presidência da República, Manuel Alegre, destacou hoje em Fátima a importância do Concílio Vaticano II (1962-1965) para redefinir a “relação da Igreja com o mundo”, bem com a atualidade da sua mensagem.
Alegre falava durante a 8.ª Jornada da Pastoral da Cultura, promovida pela Igreja Católica, sobre o tema ‘Há uma alegria e uma esperança para nós - O diálogo com a cultura no espírito do Concílio’, frase retirada da Constituição Pastoral ‘Gaudium et Spes’ [(GS) Alegria e esperança, em português], aprovada no Vaticano II.
“Impressiona ainda hoje a alegria e a esperança que brotam das suas páginas” e o otimismo com que se encara o futuro, segundo o poeta.
Afirmando-se “honrado, mas também embaraçado” pelo convite, o ex-deputado afirmou que João XXIII (1881-1963), o Papa que convocou o Concílio, “soube ler os sinais dos tempos”.
Alegre recordou a encíclica de João XXIII sobre a paz no mundo, a ‘Pacem in terris’, publicada a 11 de abril de 1963, mesmo mês em que Manuel Alegre foi preso em Angola, então colónia portuguesa, depois de participar num levantamento contra o regime.


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