Avançar para o conteúdo principal

Diáconos Permanentes celebraram ordenação



No dia 19 de maio de 2013, os primeiros diáconos permanentes da Diocese de Aveiro celebraram o jubileu dos 25 anos de ordenação diaconal com suas esposas, em encontro que contou com a presença de D. António Francisco e do Padre Georgino Rocha, sendo certo que a data precisa da ordenação teve lugar em 22 de maio de 1988, dia de Pentecostes, na catedral aveirense. Como convidados, participaram os demais diáconos permanentes da Igreja Aveirense, também com suas esposas.
Do programa, constou uma reflexão do diácono permanente António Carvalho Teixeira Poças, da Diocese do Porto, mas particularmente ligado à nossa diocese, sobre “O Espírito que nos anima”. E dessa reflexão sobressaiu o seu testemunho de entrega, patente na colaboração que presta, em vários setores eclesiais, nomeadamente, nas paróquias, nas instituições e serviços diocesanos, pondo em prática dons e capacidades que lhe são reconhecidos.
Da visita ao Museu de Aveiro, momento cultural e espiritual envolvido pelo testamento de vida e fé da Princesa Joana, que o Papa Paulo VI, em 5 de janeiro de 1965, constituiu padroeira principal da cidade e da diocese de Aveiro, registamos as explicações pormenorizadas de Mons. João Gaspar, Vigário-Geral da Diocese de Aveiro e um fervoroso apaixonado pela Santa Princesa, que trocou Lisboa e os luxos da corte real pela modesta vila de Aveiro.
O ponto alto da celebração do jubileu dos primeiros diáconos permanentes aconteceu na eucaristia, na sé de Aveiro, pelas 19 horas, sob a presidência do nosso Bispo, D. António Francisco. Na celebração, os diáconos permanentes renovaram as suas promessas de serviço à Igreja e ao Povo de Deus, na fidelidade ao seu Bispo e ao Santo Padre, em comunhão com o presbitério diocesano. Na eucaristia jubilar foram instituídos no acolitado os candidatos a diáconos permanentes.
À homilia, D. António Francisco evocou D. Manuel de Almeida Trindade, «sob cujo ministério episcopal se deu início a esta caminhada de formação», e D. António Marcelino que há 25 anos ordenou os primeiros diáconos permanentes. Mas ainda saudou o Padre Georgino Rocha, «que desde o início e sempre foi dedicado Delegado episcopal para o Diaconado».
O nosso Bispo sublinhou que, com esta celebração jubilar, queremos «crescer em comunhão e em gratidão», olhando «com esperança o nosso futuro como Igreja, também a partir de vós e daqueles que o Senhor for chamando para este ministério ordenado».
Porque estamos em Ano da Fé e em tempo de Missão Jubilar, celebrativa dos 75 anos da restauração da Diocese de Aveiro, D. António lembrou que os diáconos permanentes têm uma «grande missão», frisando: «Fazei vossos o hino da nossa Missão Jubilar. O rosto belo e a alma missionária da nossa Igreja diocesana (…) precisam também dos traços delineados e criativos do vosso ministério!»
À mesa, no jantar servido no Seminário de Aveiro, foram evocados os diáconos permanentes do primeiro grupo da nossa Diocese que já foram acolhidos no seio maternal de Deus, Carlos Merendeiro da Rocha e Daniel Rodrigues, que ao Povo de Deus deram o melhor de si mesmos, com os seus carismas e entrega total. Ainda foi evocado o diácono permanente João Casal, já impossibilitado de se dar ao serviço da Igreja com a extrema dedicação com que ao longo da vida levou a cabo. E foram recordadas, com saudade, as esposas falecidas dos diáconos Carlos Merendeiro e Afonso Henriques.


Fernando Martins




Comentários

Mensagens populares deste blogue

Alda Casqueira Fernandes em entrevista ao Timoneiro

“Canta Comigo, Leio Contigo”  levou histórias e música  a três mil crianças durante o presente ano letivo  Alda - A artista Alda - Apresentação do projeto Alda - Encontro com marina à vista Alda com a filha Alice Alda connosco  Quando desembarquei do avião que me levou até S. Miguel, Açores, ocorreu-me a ideia de entrevistar um conterrâneo nosso ali radicado, desde que tivesse uma história de vida interessante para partilhar com os leitores do Timoneiro. Mal as redes do ciberespaço denunciaram a nossa estada em Ponta Delgada, logo surgiu, com toda a naturalidade, a Alda Casqueira Fernandes, Educadora de Infância, casada com um transmontano, uma filha e residente em S. Miguel desde 2001. Aprazado o encontro para uma esplanada, com vista para a Marina, a Alda surgiu sorridente e notoriamente satisfeita para uma conversa com “gente da nossa terra”, que “soube a pouco”, no dizer dela. «Vivo em São Miguel, desde setembro de 2001, fará no d...

O Linguajar dos Gafanhões

Desde que me envolvi no  mundo do ciberespaço, tenho mantido a preocupação de informar os meus leitores em geral e os gafanhões em particular sobre marcas da nossa identidade como povo que foi capaz de desbravar dunas inférteis, transformando-as em terras produtivas.  Eu sei, todos sabemos, que a velocidade da história não dá azo a grandes preocupações sobre o nosso passado, tanto mais que o presente nos envolve e o futuro está aí apressado a convidar-nos à corrida para se atingirem metas impostas pelo progresso.  Aqui ficam, pois, algumas considerações sobre os nossos antepassados, na esperança de que todos aprendam a concatenar os fios da história.